Thursday, April 27, 2006

Malmö (27/04)

Hoje acordámos cedo e tomámos o pequeno-almoço servido pela pousada. É bastante completo e variado e tem algumas coisas que nem tivémos coragem de experimentar!!!

Depois, apanhámos o comboio e fomos para Malmö (um pequeno aparte: quando nos preparávamos para entrar no comboio, ao contrário do que acontece em Portugal em que as pessoas que querem entrar tentam a todo o custo passar por entre as que estão a sair, os suecos que querem entrar abrem um pequeno corredor para que as pessoas possam sair e apenas entram depois de todos terem saído). A viagem custa 36 coroas (cerca de 4 euros) e demora cerca de 15/20 minutos. A estação de comboios de Malmö é grande, moderna, e é um ponto de partida/chegada de comboios de/para toda a Suécia.

Assim que chegámos, fomos ao posto de turismo que há na própria estação e pedimos que nos indicassem os melhores lugares para visitar.

Estava frio. Não sabemos a temperatura exacta, mas tivemos que recorrer a cachecóis, gorros e luvas, e mesmo assim nunca conseguimos ter as mãos quentes.

Começamos por ir ver um edifício que é considerado o ex-libris da cidade.


Fica situado perto do mar de uma zona de onde se vê a ponte que liga Malmö a Copenhaga. É um cenário algo parecido com a torre Vasco da Gama em Lisboa situada ao pé do Tejo de onde se vê a Ponte Vasco da Gama. Não tirámos nenhum foto da ponte porque estava nevoeiro e via-se mal.

Depois disto encaminhámo-nos para o centro da cidade debaixo de chuva, passando por parques enormes com lagos e relvados extensíssimos embora bastante povoados de uns excrementos esverdeados dos quais nao conseguímos saber a origem.



Uma coisa que nos saltou à vista foi que durante todo o tempo que passámos em Malmö, vimos apenas 3 pessoas com guarda-chuva. Os suecos parecem não sentir qualquer diferença. Continuam a andar normalmente de bicicleta ou a pé como se nada fosse (e a chuva não era "molha-tolos").

Quando atravessávamos um parque em direcção a um castelo antigo que nos tinham indicado, demos de caras com este moínho:

O castelo não era nada de especial (nem sequer parecia um) e tinha um museu dentro que não nos pareceu suficientemente interessante para que pagássemos as 40 coroas (cerca de 4,5 euros) que nos pediam.


Fomos então para o centro da cidade procurar um lugar onde almoçar. Encontrámos uma praça de alimentação de fast-food com restaurantes de mais de uma dúzia de nacionalidades (desde japonesa, vietnamita, grega, húngara, etc). Eu, Mélany, fui à comida árabe, e eu, Sérgio, à italiana. Pagámos cada um o equivalente a 5,5 euros.

Caminhámos pelo centro da cidade, fotografámos alguns edifícios de arquitectura típica sueca, passámos por praças, ruas estritamente comerciais, e por fim, uma zona comercial diferente, por ser composta por lojas de diferentes partes do mundo. Desde indianas, afegãs, chinesas (vendia produtos chineses e não as "chinesices" que conhecemos em Portugal), italianas, e outras.





Por fim, fomos à catedral de São Pedro. É, sem dúvida, bonita, embora sem nada que mereça destaque.

Apanhámos, então, o comboio de volta a Lund.

Ficámos algo desiludidos com Malmö. É uma cidade relativamente nova, e com muito pouco para ver. Vale pelos parques bonitos que tem.

Amanhã, as previsões do tempo apontam para um dia sem chuva. Vamos aproveitar para ir a Copenhaga.

1 Comments:

Blogger Pedro said...

Esse edifício é o "turnning torso" e é do arquitecto espanhol Calatrava...

apenas para voces ficarem a saber...

1:50 PM  

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